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Daniel Enriquez de Guevara
Germano Couto critica que Governo insista em não colocar enfermeiros nas ambulâncias do INEM
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros critica o Ministério da Saúde por insistir em não colocar este tipo de profissionais nas ambulâncias do INEM. Germano Couto defende que há ações que os técnicos de ambulância e emergência não têm competência para fazer.
“Picar uma veia a um doente que está em choque, por exemplo, é extremamente difícil para um médico e para um enfermeiro com anos de treino. Não percebo por que é que o Ministério teima em não colocar enfermeiros nestes meios e querer substitui-los por técnicos não diferenciados”, afirma o bastonário à Antena 1.
Desde dezembro que os profissionais que tripulam a maioria dos meios de emergência médica do INEM estavam autorizados a administrar injeções de glicose a vítimas de hipoglicemia, sem supervisão médica. O Jornal de Notícias desta manhã revela que uma providência cautelar apresentada pela Ordem dos Enfermeiros levou agora à suspensão provisória do despacho governamental e que os técnicos já não o podem fazer.
“Não existe evidência científica de que pelo facto de os técnicos estarem a exercer esta competência melhorou o sistema de emergência pré-hospitalar em Portugal. O mais grave nem é essa técnica, é um conjunto de outras técnicas, nomeadamente invasivas que os próprios médicos e enfermeiros com um treino de anos muitas vezes têm dificuldade em conseguir executar”, defende Germano Couto.
Desde dezembro que os profissionais que tripulam a maioria dos meios de emergência médica do INEM estavam autorizados a administrar injeções de glicose a vítimas de hipoglicemia, sem supervisão médica. O Jornal de Notícias desta manhã revela que uma providência cautelar apresentada pela Ordem dos Enfermeiros levou agora à suspensão provisória do despacho governamental e que os técnicos já não o podem fazer.
“Não existe evidência científica de que pelo facto de os técnicos estarem a exercer esta competência melhorou o sistema de emergência pré-hospitalar em Portugal. O mais grave nem é essa técnica, é um conjunto de outras técnicas, nomeadamente invasivas que os próprios médicos e enfermeiros com um treino de anos muitas vezes têm dificuldade em conseguir executar”, defende Germano Couto.
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